Gone Girl e o Empoderamento Feminino

24.07.2015

Gone-Girl

Oi, galera! Faz um longo tempo que não posto aqui, mas com tanto trabalho que tive ultimamente realmente o tempo para postar foi bem reduzido. Mas hoje resolvi compartilhar com vocês um pouco sobre o que achei de um filme que assisti no início do ano, a verdade é que eu deveria ter postado isso há algum tempo mas ai entra o blá blá blá dos trabalhos.

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SINOPSE:
Nick Dunne volta para casa no dia do quinto aniversário de seu casamento e descobre que sua esposa Amy desapareceu. No frenesi midiático que se segue, começam a surgir suspeitas que Nick tenha matado Amy. Seu comportamento estranho é interpretado como características de um sociopata.

O casamento de Nick e Amy havia se desintegrado: ambos perderam o emprego na Grande Recessão e mudaram-se de Nova Iorque para uma pequena cidade no Missouri quando a mãe de Nick foi diagnosticada com câncer. Ele tornou-se preguiçoso, distante e infiel. A detetive Rhonda Boney descobre evidências de problemas financeiros e disputas domésticas, um relato que Amy estava querendo comprar uma arma e evidências na casa do casal do acobertamento de uma briga violenta.

O filme é fantástico, começa de um jeito e você fica meio “WTF?” conforme a história vai se desenvolvendo e embora você queira acreditar que o Nick não é o assassino, um lado do seu subconsciente berra dizendo que ele é sim pois todas as provas indicam que ele é o responsável pelo sumiço de Amy.

SPOILER

A situação reverte e o mistério do filme é revelado para o telespectador, na verdade, ele fica escancarado e você se deixa levar pelas emoções. Eu sou o tipo que chora, se assusta, pula, ri, grita e todas essas coisas que um fanático por filme faz quando está envolvido com a trama, e esse me deixou tão louco que fiquei sem ar de tanto nervosismo em algumas cenas. Não é aquele filme cheio de assassinato, cheio de sangue e muito menos de dar medo, mas nos deixa muito intrigado pois ele toca no nosso psicológico.

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A Amy é a verdadeira sociopata da trama, é bem calculista e se aproveita da imagem “exemplar” explícita em seus livros para se vitimizar. Eu amei tipo, muuuuito o diálogo que explica o motivo de toda essa armação, nele Amy explica que foi a garota que Nick queria, na verdade, a garota que que todos os homens gostariam de ter. Uma mulher perfeita, a exemplar dona de casa que se dispõe sempre a satisfazer à seu marido.

O filme aborda o empoderamento feminino, quebra o tabu de que ser uma mulher é ter o sexo frágil, de que nós homens podemos fazer o que queremos e sairemos impuni sempre pelo pensamento machista de que ser homem é sinônimo de poder. É o filme que apesar de você ter odiado a Amy, vai passar amar por ela ser simplesmente o personagem mais bem desenvolvido de toda a trama. E o que mais adorei na Amy foi o fato de ela sempre ter toda a situação na palma da mão, foi de saber que ela faria o Nick aceitá-la e desta vez dançar a canção de acordo com os passos que Amy desejasse.

SPOILER

Se você ainda não assistiu, assista! Vale muito a pena e apesar de ficar louco durante o filme, não é o filme pesado que vai te fazer ter calafrios e etc. As críticas foram muito boas e rendeu à escritora do Livro e também do roteiro, alguns prêmios de Melhor Roteirista e à atriz que interpreta a Amy, o prêmio de Melhor Atriz Principal.

Espero que tenham curtido a resenha!

Abraços.

Tony Araújo
Por: Tony Araújo

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